Parou de súbito na porta. Olhos arregalados. Sujeira acumulada por todos os cantos, verdadeiro êxtase. Poucas formas e nenhum ruído. Já não se produzia mais nada naquela sala. Todos mortos. Olhos arreglados.
Imediatamente ele se volta, recebe o ar gelado na cara. Qual seria seu maior medo, o mundo ou ele mesmo? Naqule pórtico se materializava uma existência sem início, porém muito distante de um fim. Seriam ratos a se cruzar, numa incessante fuga do espírito. No entanto uma existência insiste sem parar, até porque o relógio nunca parava, mesmo que acabassem suas pilhas.
Um passo em qualquer direção e o futuro. Duro de qualquer maneira. Sem muita chance, como dizem. Antes fosse inferno ou paraíso.
- Amigos, amigos, acordem, ACORDEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Não, acho que não saiu nada. Mas acontece que eu estou de pé e está frio em ambos os lados.
A porta é o ideal. Mas daqui a pouco alguém vai passar. Não vai sobrar nada deste mundo. Bem, a cinco minutos tudo parecia tão diferente. Não faz diferença.
Não é bem uma preocupação, mas um pensamento que parece obrigatório. Ele vem, é parte da estrutura do cérebro.
O que há por detrás dos quadros? E se tirássemos todos os quadros? Nú e cru. E tu. E tu! Ha, ninguém sabe, nem eu. Pelo menos eu penso nisso.
Uma fumaça, que dança rumo às estrelas, quem sabe levando um pouco de sonhos. Estes que perderam sua coisa boa, agora perece que sabem que são sonhos. Vontade incontrolável de contralar tudo.
Ei, alguém está escutando? Vocês da rua? Alguém?
Eu estou, não paro de escutar, e no entanto está tudo aqui dentro. É uma voz, minha voz, sem interferência, às vezes mais baixa, mais alta, mas sempre ela. Acredito no que me digo eu mesmo, e me levo para caminhos quase sempre já trilhados, como esta porta, estes sorrisos que estão ali dentro, ou o ar gelado lá de fora. Talvez ficar seja sensato, sensato para mim que estou dizendo isso.
Fumaça, fumaça, sonhos, pensamentos, tudo que vem cortando e desaparece como nada, como se tunca tivesse.
Como Deus, que nunca veio, nunca foi, e está aqui, sempre no fim de tudo.
Ou aquela música, mú-si-ca, antiga ou ruim de caminhadas, que escolhemos ou que chga, que não sai da mesma parte.
Ou apartamentos, estrelas infinitas, até que volte o dia e o sol acaba com a energia.
Uniformes, cabelos, discos e marcas, e nada mais com que se preocupar. Talvez o fim do mundo entre uma e outra cerveja, não é muito sério.
Afinal amanhã é só amanhã.
Não, não se levante, suas pernas são muito importantes.
Quem sabe algum dia você precise correr?
-E aí cara, tá tão quieto?
-Tava pensando.
-O quê?
-Não sei, mas acho que vai dar tudo certo.
Imediatamente ele se volta, recebe o ar gelado na cara. Qual seria seu maior medo, o mundo ou ele mesmo? Naqule pórtico se materializava uma existência sem início, porém muito distante de um fim. Seriam ratos a se cruzar, numa incessante fuga do espírito. No entanto uma existência insiste sem parar, até porque o relógio nunca parava, mesmo que acabassem suas pilhas.
Um passo em qualquer direção e o futuro. Duro de qualquer maneira. Sem muita chance, como dizem. Antes fosse inferno ou paraíso.
- Amigos, amigos, acordem, ACORDEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Não, acho que não saiu nada. Mas acontece que eu estou de pé e está frio em ambos os lados.
A porta é o ideal. Mas daqui a pouco alguém vai passar. Não vai sobrar nada deste mundo. Bem, a cinco minutos tudo parecia tão diferente. Não faz diferença.
Não é bem uma preocupação, mas um pensamento que parece obrigatório. Ele vem, é parte da estrutura do cérebro.
O que há por detrás dos quadros? E se tirássemos todos os quadros? Nú e cru. E tu. E tu! Ha, ninguém sabe, nem eu. Pelo menos eu penso nisso.
Uma fumaça, que dança rumo às estrelas, quem sabe levando um pouco de sonhos. Estes que perderam sua coisa boa, agora perece que sabem que são sonhos. Vontade incontrolável de contralar tudo.
Ei, alguém está escutando? Vocês da rua? Alguém?
Eu estou, não paro de escutar, e no entanto está tudo aqui dentro. É uma voz, minha voz, sem interferência, às vezes mais baixa, mais alta, mas sempre ela. Acredito no que me digo eu mesmo, e me levo para caminhos quase sempre já trilhados, como esta porta, estes sorrisos que estão ali dentro, ou o ar gelado lá de fora. Talvez ficar seja sensato, sensato para mim que estou dizendo isso.
Fumaça, fumaça, sonhos, pensamentos, tudo que vem cortando e desaparece como nada, como se tunca tivesse.
Como Deus, que nunca veio, nunca foi, e está aqui, sempre no fim de tudo.
Ou aquela música, mú-si-ca, antiga ou ruim de caminhadas, que escolhemos ou que chga, que não sai da mesma parte.
Ou apartamentos, estrelas infinitas, até que volte o dia e o sol acaba com a energia.
Uniformes, cabelos, discos e marcas, e nada mais com que se preocupar. Talvez o fim do mundo entre uma e outra cerveja, não é muito sério.
Afinal amanhã é só amanhã.
Não, não se levante, suas pernas são muito importantes.
Quem sabe algum dia você precise correr?
-E aí cara, tá tão quieto?
-Tava pensando.
-O quê?
-Não sei, mas acho que vai dar tudo certo.