A história será sempre objeto de seres especiais. A grande massa humana contenta-se em viver. Como Michel Onfray, por exemplo, conseguiu escrever seu livro Contra-história da filosofia? Ele com certeza não revelou pensamentos médios de outras épocas, não fez emergir o discurso do homem comum. Ele fez algo igualmente importante, porém diferente: deu voz a pessoas especiais que foram propositadamente caladas, justamente pela importância de suas palavras.
Mas e o povão, como era? Provavelmente igual ao de hoje: mais preocupado em viver do que qualquer outra coisa. Não pensemos, porém, que aí não existe nenhum tipo de pensamento ou filosofia. Uma filosofia, na sua maior parte, voltada para a existência. Mas não podemos negar também a existência de momentos de extrapolação. (Não é à toa que a maioria da população do mundo usa algum tipo de substância para alterar seu nível de realidade).
Estou falando do tipo clássico de cidadão que acorda todos os dias para trabalhar ou fazer uma função qualquer. Almoça sempre nos mesmos lugares, com algumas variações durante o mês. Mora sozinho, com os amigos, ou é recém casado. Talvez um filho ou dois. Chega em casa e algumas vezes toma uma cerveja e outras fuma um baseado. Geralmente fica de papo com quem está perto.
É justamente dessa conversa que vem a filosofia da massa. A conversa com o pessoal da firma, com a família, com os amigos, com os irmãos, com a mulher, com as crianças e com os desconhecidos. Disso se tira a filosofia do homem comum, aquela que não aparece em nenhum livro de história, pois parece que estão sempre querendo fazer um confronto de idéias.
Imaginem que papel bárbaro teria uma vertente do jornalismo que fizesse vir à tona o que diz o povo ao invés de defender uma ou outra idéia. Seria a documentação da filosofia do homem comum. Talvez algo como uma conversa que gira em torno dos fatos. Aquilo que comprova que apesar das mesmas informações, cada pessoa racionaliza de forma diferente.
Na verdade isso que está escrito aí em cima não tem nada a ver. O negócio é que vale a pena ler a revista Veja dessa semana e descobrir que ainda tem gente esbravejando contra os comunistas. Guerra Fria total. Acho que é o chamado “Efeito Indiana Jones”:
“Os comunistas estão no governo da maioria dos países latino-americanos. O que você faria para sair dessa?”.
Mas e o povão, como era? Provavelmente igual ao de hoje: mais preocupado em viver do que qualquer outra coisa. Não pensemos, porém, que aí não existe nenhum tipo de pensamento ou filosofia. Uma filosofia, na sua maior parte, voltada para a existência. Mas não podemos negar também a existência de momentos de extrapolação. (Não é à toa que a maioria da população do mundo usa algum tipo de substância para alterar seu nível de realidade).
Estou falando do tipo clássico de cidadão que acorda todos os dias para trabalhar ou fazer uma função qualquer. Almoça sempre nos mesmos lugares, com algumas variações durante o mês. Mora sozinho, com os amigos, ou é recém casado. Talvez um filho ou dois. Chega em casa e algumas vezes toma uma cerveja e outras fuma um baseado. Geralmente fica de papo com quem está perto.
É justamente dessa conversa que vem a filosofia da massa. A conversa com o pessoal da firma, com a família, com os amigos, com os irmãos, com a mulher, com as crianças e com os desconhecidos. Disso se tira a filosofia do homem comum, aquela que não aparece em nenhum livro de história, pois parece que estão sempre querendo fazer um confronto de idéias.
Imaginem que papel bárbaro teria uma vertente do jornalismo que fizesse vir à tona o que diz o povo ao invés de defender uma ou outra idéia. Seria a documentação da filosofia do homem comum. Talvez algo como uma conversa que gira em torno dos fatos. Aquilo que comprova que apesar das mesmas informações, cada pessoa racionaliza de forma diferente.
Na verdade isso que está escrito aí em cima não tem nada a ver. O negócio é que vale a pena ler a revista Veja dessa semana e descobrir que ainda tem gente esbravejando contra os comunistas. Guerra Fria total. Acho que é o chamado “Efeito Indiana Jones”:
“Os comunistas estão no governo da maioria dos países latino-americanos. O que você faria para sair dessa?”.
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