Prometo que este é o último texto dessa leva de indignação geral contra qualquer coisa parecida com sociedade. Seguimos em campanha ferrenha contra todo tipo de emprego. É chegada a hora de decretar o fim do trabalho e iniciar a era do prazer.
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"Prazer, Paz e Liberdade" para todos!!!
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Vivemos no mundo da escravidão econômica. A grande maioria das pessoas simplesmente vaga pelo planeta sem o mínimo de controle sobre suas vidas. Vendemos barato nossa força, nossa fome, e abrimos mão de qualquer tipo de pensamento. É uma sociedade global controlada por um único regime totalitário; totalitarismo privatizado. O ridículo do óbvio é que eles fazem o óbvio parecer ridículo.
Foi-se o tempo da soberania nacional. Hoje os governos fazem um papel meramente figurativo. Sua principal função é legitimar os interesses de mega-corporações industriais e financeiras. O Rio Grande do Sul, infelizmente, está chegando ao auge desse processo. Há pouco tempo essa relação era uma simples troca de influencias para corte de impostos, camuflado com o nome de incentivo fiscal, e um discurso de geração de empregos. Hoje a moda é o papel, e são as multinacionais que mandam no Estado: escolhem secretários, passam por cima da lei, não têm nenhuma preocupação com o meio ambiente, vão gerar um número pífio de postos de trabalho e vão impedir a reforma agrária.
O Brasil é o paraíso do mercado financeiro. Conseguimos a façanha de privatizar nossa dívida. Quem não gostaria de comprar títulos que pagam os maiores juros do mundo? Esse verdadeiro buraco negro consome cada vez mais dinheiro da educação, que seria nosso único caminho para um verdadeiro progresso. Professores são tratados como lixo humano, uma função subalterna. Os alunos são marginalizados e oprimidos pelo sistema escolar e pela pobreza. Nossa saúde curativa gera o caos num sistema que foi feito para ser preventivo. Mas também, como prevenir doenças com esgotos a céu aberto, comunidades inteiras que moram no lixo, má alimentação, ignorância e descaso?
As guerras contemporâneas comprovam que quem governa o mundo são as companhias de petróleo. Do Oriente Médio não é preciso nem falar. Na África, países como Angola e Nigéria possuem governos que estão lá à força simplesmente para proteger os campos de extração da Shell e da British Oil. A América Latina virou um cassino financeiro e um parque de experiências no qual as empresas mais poluidoras do mundo vêm jogar seu dejetos. Estamos acabando com nossa maior riqueza, a água, em troca de míseros subempregos e poluição química.
Foi-se o tempo da soberania nacional. Hoje os governos fazem um papel meramente figurativo. Sua principal função é legitimar os interesses de mega-corporações industriais e financeiras. O Rio Grande do Sul, infelizmente, está chegando ao auge desse processo. Há pouco tempo essa relação era uma simples troca de influencias para corte de impostos, camuflado com o nome de incentivo fiscal, e um discurso de geração de empregos. Hoje a moda é o papel, e são as multinacionais que mandam no Estado: escolhem secretários, passam por cima da lei, não têm nenhuma preocupação com o meio ambiente, vão gerar um número pífio de postos de trabalho e vão impedir a reforma agrária.
O Brasil é o paraíso do mercado financeiro. Conseguimos a façanha de privatizar nossa dívida. Quem não gostaria de comprar títulos que pagam os maiores juros do mundo? Esse verdadeiro buraco negro consome cada vez mais dinheiro da educação, que seria nosso único caminho para um verdadeiro progresso. Professores são tratados como lixo humano, uma função subalterna. Os alunos são marginalizados e oprimidos pelo sistema escolar e pela pobreza. Nossa saúde curativa gera o caos num sistema que foi feito para ser preventivo. Mas também, como prevenir doenças com esgotos a céu aberto, comunidades inteiras que moram no lixo, má alimentação, ignorância e descaso?
As guerras contemporâneas comprovam que quem governa o mundo são as companhias de petróleo. Do Oriente Médio não é preciso nem falar. Na África, países como Angola e Nigéria possuem governos que estão lá à força simplesmente para proteger os campos de extração da Shell e da British Oil. A América Latina virou um cassino financeiro e um parque de experiências no qual as empresas mais poluidoras do mundo vêm jogar seu dejetos. Estamos acabando com nossa maior riqueza, a água, em troca de míseros subempregos e poluição química.
As conseqüências disso são bilhões de seres humanos tratados como lixo nos países subdesenvolvidos e o tão falado “problema da imigração” nos países da Europa e América do Norte. Eles criam os escravos e tentam nos acalmar com promessas de consumo. A ilusão de uma vida de luzes leva milhares de pessoas a procurar o centro do capitalismo, que dizem ser tão bom e nunca chega até nós. Quando eles reclamam da invasão de latinos, africanos e asiáticos, fazem o óbvio parecer ridículo. Afinal, de quem é a culpa? Não conseguem ver que a causa de seus problemas é a mesma dos nossos problemas?