Perdoem-me os leitores pela semana de folga, mas as comemorações pela formatura foram extremamente intensas. O cérebro ficou nadando em substâncias paralisantes e não funcionou para nada. Quer dizer, quase nada. Andei pensando em algumas coisas aparentemente absurdas, mas nem tanto.
Por exemplo, cheguei à conclusão de que o tráfico de drogas nas favelas do Brasil é o que sustenta a turma dos carros importados. Não, não os estou acusando de fazerem parte das máfias e cartéis. Sequer cogito que tenham qualquer contato com os traficantes. Só digo que acho uma grande ignorância deles ficarem reverberando na TV e jornais que “os bandidos do tráfico têm que ir para a cadeia”, ou que “temos que acabar de vez com o problema das drogas”.
Imaginem que a polícia realmente consiga acabar com o tráfico de drogas. Pelo menos 80% do dinheiro que circula nas vilas pára de entrar. Não existe emprego para os jovens. Não existe escola para os jovens, e as que existem não estão nem um pouco preocupadas com a sua formação. O que acontecerá?
Os “bandidos” traficantes, que ficam tranqüilos nas vielas dos morros, sustentando o vício das classes altas, serão obrigados a mudar de ramo. Para continuarem comprando seus Nikes e freqüentando os restaurantes caros dos shoppings terão que roubar. As primeiras vítimas serão o bem mais valioso da elite: os carros importados. Depois virão suas casas, escritórios, bancos, lojas, e, quem sabe, até os shoppings.
Os formadores de opinião virão para a imprensa pedir “mais polícia”, “mais repressão”, e daí teremos mais violência, mais presídios. Cada vez menos escolas, menos emprego, menos consideração pelos seres humanos. Ou seja, uma guerra pior do que esta que já existe.
Por exemplo, cheguei à conclusão de que o tráfico de drogas nas favelas do Brasil é o que sustenta a turma dos carros importados. Não, não os estou acusando de fazerem parte das máfias e cartéis. Sequer cogito que tenham qualquer contato com os traficantes. Só digo que acho uma grande ignorância deles ficarem reverberando na TV e jornais que “os bandidos do tráfico têm que ir para a cadeia”, ou que “temos que acabar de vez com o problema das drogas”.
Imaginem que a polícia realmente consiga acabar com o tráfico de drogas. Pelo menos 80% do dinheiro que circula nas vilas pára de entrar. Não existe emprego para os jovens. Não existe escola para os jovens, e as que existem não estão nem um pouco preocupadas com a sua formação. O que acontecerá?
Os “bandidos” traficantes, que ficam tranqüilos nas vielas dos morros, sustentando o vício das classes altas, serão obrigados a mudar de ramo. Para continuarem comprando seus Nikes e freqüentando os restaurantes caros dos shoppings terão que roubar. As primeiras vítimas serão o bem mais valioso da elite: os carros importados. Depois virão suas casas, escritórios, bancos, lojas, e, quem sabe, até os shoppings.
Os formadores de opinião virão para a imprensa pedir “mais polícia”, “mais repressão”, e daí teremos mais violência, mais presídios. Cada vez menos escolas, menos emprego, menos consideração pelos seres humanos. Ou seja, uma guerra pior do que esta que já existe.
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O PROBLEMA DO BRASIL NÃO É CRIMINALIDADE, É CULTURA!
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P.s.: Este texto não é uma defesa do tráfico de drogas. É apenas uma constatação muito louca de uma cabeça doentia. Mas é verdade, não é?
P.s.: Este texto não é uma defesa do tráfico de drogas. É apenas uma constatação muito louca de uma cabeça doentia. Mas é verdade, não é?
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