Natal: todos os sentidos numa única figura.
Sacou?
Filosofia de bar, jornalismo de estrada e tudo o que existe de mais baixo em termos de letras
quarta-feira, dezembro 26, 2007
sexta-feira, dezembro 21, 2007
Janis Joplin
Só quem é rocker entende o mundo do Rock’n’Roll. Estou com a biografia da Janis Joplin, escrita por Myra Friedman, em mãos e posso dizer tranqüilamente: é uma merda.
Em um trecho ela se mostra chocada com uma festa promovida pela Janis, em que todos estavam bêbados, e assim ficaram durante todo o fim de semana. Aquelas coisas normais, tipo gente vomitando no pátio, casais trepando nos quartos, desmaios, drogas, violão, viagens, enfim, uma festa.
Imagina se essa Myra chega a passar um fim de semana lá em casa?
Janis merecia uma biografia escrita por uma pessoa que soubesse do que está falando. A autora constantemente afirma que Janis, de certa maneira, procurava a morte. Muito pelo contrário. Como ela mesmo dizia, queria era aproveitar a vida no seu máximo. Claro que isso pode ser destrutivo, principalmente pelas influências nefastas que rondam o mundo da música. Mas daí a dizer que Janis era uma pobre coitada que não sabia o que estava fazendo tem uma grande diferença.
Grandes gênios são pessoas conturbadas. O que seria de nós, pobres mortais, se o “Triunvirato do Rock” (Janis / Morrison / Hendrix) não tivesse feito tudo o que fez?
Janis Joplin tinha sonhos, como todos nós: queria ser amada, queria ser livre e feliz. A mim parece que quem os busca com mais afinco corre mais riscos.
Em um trecho ela se mostra chocada com uma festa promovida pela Janis, em que todos estavam bêbados, e assim ficaram durante todo o fim de semana. Aquelas coisas normais, tipo gente vomitando no pátio, casais trepando nos quartos, desmaios, drogas, violão, viagens, enfim, uma festa.
Imagina se essa Myra chega a passar um fim de semana lá em casa?
Janis merecia uma biografia escrita por uma pessoa que soubesse do que está falando. A autora constantemente afirma que Janis, de certa maneira, procurava a morte. Muito pelo contrário. Como ela mesmo dizia, queria era aproveitar a vida no seu máximo. Claro que isso pode ser destrutivo, principalmente pelas influências nefastas que rondam o mundo da música. Mas daí a dizer que Janis era uma pobre coitada que não sabia o que estava fazendo tem uma grande diferença.
Grandes gênios são pessoas conturbadas. O que seria de nós, pobres mortais, se o “Triunvirato do Rock” (Janis / Morrison / Hendrix) não tivesse feito tudo o que fez?
Janis Joplin tinha sonhos, como todos nós: queria ser amada, queria ser livre e feliz. A mim parece que quem os busca com mais afinco corre mais riscos.
Vale a pena? Claro que sim!!!
quinta-feira, dezembro 20, 2007
terça-feira, dezembro 18, 2007
Lembrança de velhos tempos
Uma noite de poucas horas, muitos sons......
Uma noite de poucas falas, muitos copos.....
Um balcão tão solitário quanto uma casa cheia de gente vazia. Rádios que estão sempre na mesma e já não conseguem aliviar o peso de uma existência absurda.
Bebida e fumaça.
Sim, talvez eles possam.
O mundo gira aqui dentro. Foda-se o olhar de nojo da guria. Tenho vômitos para ela. Um gozo, quem sabe. Vem comigo.
Não, não faz essa cara feia. É tudo assim mesmo, o lixo sempre volta. Te lembra: “não tenho mãe”. Que injustiça, é tudo culpa minha.
Deita. Tira a roupa, bêbada. Então vai embora. Vira; abre; põe.
Deu. Agora pode ir. Não, não, não, não..... não quero nem saber. Um abraço. Quer dinheiro pro táxi?
“Me liga?”.
Não. “Claro”. Entra logo nesse carro e me deixa dormir.
Até que tudo comece outra vez....................
Uma noite de poucas falas, muitos copos.....
Um balcão tão solitário quanto uma casa cheia de gente vazia. Rádios que estão sempre na mesma e já não conseguem aliviar o peso de uma existência absurda.
Bebida e fumaça.
Sim, talvez eles possam.
O mundo gira aqui dentro. Foda-se o olhar de nojo da guria. Tenho vômitos para ela. Um gozo, quem sabe. Vem comigo.
Não, não faz essa cara feia. É tudo assim mesmo, o lixo sempre volta. Te lembra: “não tenho mãe”. Que injustiça, é tudo culpa minha.
Deita. Tira a roupa, bêbada. Então vai embora. Vira; abre; põe.
Deu. Agora pode ir. Não, não, não, não..... não quero nem saber. Um abraço. Quer dinheiro pro táxi?
“Me liga?”.
Não. “Claro”. Entra logo nesse carro e me deixa dormir.
Até que tudo comece outra vez....................
segunda-feira, dezembro 17, 2007
É tudo mentira
Antes de começar qualquer análise absurda sobre o absurdo que é o cotidiano, quero fazer de público um agradecimento aos fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus. É com o seu dinheiro que o pessoal roqueiro poderá ver o Iron Maiden aqui em Porto Alegre. Quem sabe, como revanche, a Igreja Católica não investe numa turnê do AC/DC?
Agora, falando sério, parece que a crítica publicada neste blog, apesar de restrita, reflete um sentimento geral da população. A imprensa mente e defende os interesses do patrão e seus companheiros empresários. Isso é o que acreditam 80% dos brasileiros, segundo a BBC.
O excesso de confiança dos meios de comunicação parece estar traindo seus objetivos. Perseu Abramo já havia previsto que a imprensa não pode manipular toda informação, o tempo todo. O povo sabe quando o que lê não condiz em nada com a realidade. O povo de verdade, porque o pessoal dos carros importados vive tal fantasia que acredita em tudo o que passa na TV ou aparece na ZMentira. Aí está um paralelo: jornal feito no ar condicionado para pessoas que vivem no ar condicionado.
As ruas são totalmente diferentes das páginas dos jornais. O povo gosta dos camelôs e dos gerentes de firma. O povo sente pena dos mendigos e das crianças de rua. O povo odeia a polícia e os carros que andam de janelas fechadas. O povo respeita o cidadão que pilota uma carroça ou carrega seu próprio carrinho.
Eu não acredito em uma linha do que aparece no jornal. Temos que desconfiar de tudo. Quer saber o que está acontecendo de verdade? Dê uma voltinha no centro e pare nos botecos: ali está a notícia.
Agora, falando sério, parece que a crítica publicada neste blog, apesar de restrita, reflete um sentimento geral da população. A imprensa mente e defende os interesses do patrão e seus companheiros empresários. Isso é o que acreditam 80% dos brasileiros, segundo a BBC.
O excesso de confiança dos meios de comunicação parece estar traindo seus objetivos. Perseu Abramo já havia previsto que a imprensa não pode manipular toda informação, o tempo todo. O povo sabe quando o que lê não condiz em nada com a realidade. O povo de verdade, porque o pessoal dos carros importados vive tal fantasia que acredita em tudo o que passa na TV ou aparece na ZMentira. Aí está um paralelo: jornal feito no ar condicionado para pessoas que vivem no ar condicionado.
As ruas são totalmente diferentes das páginas dos jornais. O povo gosta dos camelôs e dos gerentes de firma. O povo sente pena dos mendigos e das crianças de rua. O povo odeia a polícia e os carros que andam de janelas fechadas. O povo respeita o cidadão que pilota uma carroça ou carrega seu próprio carrinho.
Eu não acredito em uma linha do que aparece no jornal. Temos que desconfiar de tudo. Quer saber o que está acontecendo de verdade? Dê uma voltinha no centro e pare nos botecos: ali está a notícia.
sexta-feira, dezembro 14, 2007
A política é uma merda
A política é mesmo uma atividade viciada. Não existe pensamento progressista ou ações que possam beneficiar realmente a população dentro desse esquema.
Saio da Ufrgs neste fim de ano e me sinto apto a falar sobre a política estudantil. Assim como os profissionais, os aprendizes universitários não querem saber de questões ideológicas e filosóficas. O cara que luta por um restaurante na Esef e propagandeia que essa é sua grande conquista é exatamente igual ao político que acha que fez grande coisa quando consegue aprovar uma emenda para a construção de uma estrada, ou para compra de ambulâncias, ou para, quem sabe, a construção de um restaurante....
As “lutas” são midiáticas. Na época do aumento das passagens de ônibus fazem um show de protesto e depois fica tudo na mesma. Os empresários tinham que ter medo dos estudantes, mas sabem que uma vez terminada aquela apresentação são eles que mandam. As papeleiras estão destruindo o nosso estado e os militantes não fazem nada, talvez um “ato”, ou uma passeata. Assim não tem como mobilizar a comunidade.
Claro, o importante é o restaurante a R$ 1,30 para o pessoal da classe média. As pessoas que fazem sopa de papelão sob um viaduto a 100 metros do DCE representam uma “questão estrutural”.
Enquanto a política institucional continuar existindo nada vai mudar. Cada vez mais concordo com a frase estampada na minha camiseta dos tempos de punk: “só seremos livres no dia em que o último político for enforcado nas tripas do último padre”.
Faça-se o caos. Contribua:
- plante cannabis na rua;
- tome canha na calçada com os mendigos;
- não ande de carro;
- visite a firma e troque uma idéia com o gerente;
- plante uma árvore;
- cuspa num político;
- irrite a polícia;
..............
Saio da Ufrgs neste fim de ano e me sinto apto a falar sobre a política estudantil. Assim como os profissionais, os aprendizes universitários não querem saber de questões ideológicas e filosóficas. O cara que luta por um restaurante na Esef e propagandeia que essa é sua grande conquista é exatamente igual ao político que acha que fez grande coisa quando consegue aprovar uma emenda para a construção de uma estrada, ou para compra de ambulâncias, ou para, quem sabe, a construção de um restaurante....
As “lutas” são midiáticas. Na época do aumento das passagens de ônibus fazem um show de protesto e depois fica tudo na mesma. Os empresários tinham que ter medo dos estudantes, mas sabem que uma vez terminada aquela apresentação são eles que mandam. As papeleiras estão destruindo o nosso estado e os militantes não fazem nada, talvez um “ato”, ou uma passeata. Assim não tem como mobilizar a comunidade.
Claro, o importante é o restaurante a R$ 1,30 para o pessoal da classe média. As pessoas que fazem sopa de papelão sob um viaduto a 100 metros do DCE representam uma “questão estrutural”.
Enquanto a política institucional continuar existindo nada vai mudar. Cada vez mais concordo com a frase estampada na minha camiseta dos tempos de punk: “só seremos livres no dia em que o último político for enforcado nas tripas do último padre”.
Faça-se o caos. Contribua:
- plante cannabis na rua;
- tome canha na calçada com os mendigos;
- não ande de carro;
- visite a firma e troque uma idéia com o gerente;
- plante uma árvore;
- cuspa num político;
- irrite a polícia;
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quarta-feira, dezembro 12, 2007
O bom dos EUA
Depois de muita reflexão na tentativa de evitar preconceitos, cheguei à conclusão de que os Estados Unidos contribuíram para a humanidade em duas áreas fundamentais. E nesses quesitos eles são imbatíveis, insuperáveis, verdadeira super-potência. Acompanhem o raciocínio.
Na esfera econômica, é notório que são os predadores do mundo. Necessitam de mortes para manter seu sistema de consumismo desenfreado. Morte num sentido amplo, lato sensu. Morte de pessoas, da natureza, de países, de seus próprios cidadãos. Morte da razão, do bom senso, do respeito. Tudo é dinheiro, e por ele vale qualquer coisa. Vale invadir um país, roubar todos seus recursos e deixar a população morrer à míngua. Vale incentivar guerras para vender armamento. Vale devastar florestas e, é claro, a camada de ozônio que se dane.
A política estadunidense é uma farsa. “Democracia” com dois partidos que defendem exatamente os mesmos interesses, que piada. E ainda querem exportar esse modelo para todo o mundo. A mídia se encarrega da propaganda através de filmes, noticiários, enlatados, revistas, histórias para crianças. Corações e mentes do mundo anestesiados, sem poder de reflexão contra um sistema que já se provou completamente contra a natureza da vida.
Mas, como vinha dizendo, lá existem duas coisas boas: Jack Daniel’s e Rock’n’Roll. Nisso eles são imbatíveis. O resto é bobagem, coisa de norte-americano.
Por que simplesmente não ignoramos aquele país? Já temos discos de Elvis, Berry, Lewis, Richard, Hendrix, Morrison, Joplin, Stanley, etc. Só nos resta importar uma quantidade absurda de uísque e esquecer do resto. Deixemos Bush, Clinton e Cia. Ltda. falando sozinhos, se achando importantes, enquanto enchemos a cara ouvindo Rock. E quando eles quiserem invadir algum lugar, que o mundo diga:
“Baixa a bola americano otário!!!!!”
Na esfera econômica, é notório que são os predadores do mundo. Necessitam de mortes para manter seu sistema de consumismo desenfreado. Morte num sentido amplo, lato sensu. Morte de pessoas, da natureza, de países, de seus próprios cidadãos. Morte da razão, do bom senso, do respeito. Tudo é dinheiro, e por ele vale qualquer coisa. Vale invadir um país, roubar todos seus recursos e deixar a população morrer à míngua. Vale incentivar guerras para vender armamento. Vale devastar florestas e, é claro, a camada de ozônio que se dane.
A política estadunidense é uma farsa. “Democracia” com dois partidos que defendem exatamente os mesmos interesses, que piada. E ainda querem exportar esse modelo para todo o mundo. A mídia se encarrega da propaganda através de filmes, noticiários, enlatados, revistas, histórias para crianças. Corações e mentes do mundo anestesiados, sem poder de reflexão contra um sistema que já se provou completamente contra a natureza da vida.
Mas, como vinha dizendo, lá existem duas coisas boas: Jack Daniel’s e Rock’n’Roll. Nisso eles são imbatíveis. O resto é bobagem, coisa de norte-americano.
Por que simplesmente não ignoramos aquele país? Já temos discos de Elvis, Berry, Lewis, Richard, Hendrix, Morrison, Joplin, Stanley, etc. Só nos resta importar uma quantidade absurda de uísque e esquecer do resto. Deixemos Bush, Clinton e Cia. Ltda. falando sozinhos, se achando importantes, enquanto enchemos a cara ouvindo Rock. E quando eles quiserem invadir algum lugar, que o mundo diga:
“Baixa a bola americano otário!!!!!”
terça-feira, dezembro 11, 2007
Todos iguais
O pessoal da Assembléia Legislativa aqui do Rio Grande não perde tempo. Mantinham dois celulares no caixa da Tia Carmem. Consta que um outro estava numa das firmas aqui da cidade. Nada mais justo, afinal de contas eu também gosto de sexo, drogas e Rock’n’Roll. Na verdade eu não sei se eles gostam de Rock, mas.....
Vale notar que até pouco tempo nossa imprensa considerava os políticos do RS os últimos defensores da ética e da moral. Bem, parece que alguma coisa aconteceu. Como num passe de mágica, esses senhores viram-se envolvidos em falcatruas de selos, carteiras de motorista e celulares.
Até agora ninguém caiu, mas tudo indica que logo vem uma CPI capaz de atingir até mesmo a Dona Yeda. É claro que, ao contrário do presidente Lula, ela não sabia, nem sabe, de nada. É claro que a “quadrilha” e os “bandidos” do PT são muito mais perigosos que o pessoal do PP e do PMDB gaúcho. Talvez seja por conta dessas obviedades que nossos jornalistas andam quietos perante toda essa situação.
Ontem vi o filme O jardineiro fiel. Guardadas as proporções, fico imaginando a pressão das empresas de papel para a demissões na Secretaria de Meio Ambiente e Fepam. Quanto dinheiro rolou para as altas esferas do governo?
Tudo isso para dizer que o nosso estado é uma bosta tão grande quanto o resto do país. Temos corrupção, trabalho escravo, devastação das florestas, falcatruas empresariais, enfim, tudo o que tanto nos esforçamos por criticar.
O blog Devaneios na Calada prega o caos contra todo esse sistema. Subverta: seja uma boa pessoa.
Vale notar que até pouco tempo nossa imprensa considerava os políticos do RS os últimos defensores da ética e da moral. Bem, parece que alguma coisa aconteceu. Como num passe de mágica, esses senhores viram-se envolvidos em falcatruas de selos, carteiras de motorista e celulares.
Até agora ninguém caiu, mas tudo indica que logo vem uma CPI capaz de atingir até mesmo a Dona Yeda. É claro que, ao contrário do presidente Lula, ela não sabia, nem sabe, de nada. É claro que a “quadrilha” e os “bandidos” do PT são muito mais perigosos que o pessoal do PP e do PMDB gaúcho. Talvez seja por conta dessas obviedades que nossos jornalistas andam quietos perante toda essa situação.
Ontem vi o filme O jardineiro fiel. Guardadas as proporções, fico imaginando a pressão das empresas de papel para a demissões na Secretaria de Meio Ambiente e Fepam. Quanto dinheiro rolou para as altas esferas do governo?
Tudo isso para dizer que o nosso estado é uma bosta tão grande quanto o resto do país. Temos corrupção, trabalho escravo, devastação das florestas, falcatruas empresariais, enfim, tudo o que tanto nos esforçamos por criticar.
O blog Devaneios na Calada prega o caos contra todo esse sistema. Subverta: seja uma boa pessoa.
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P.s.: Hoje tem Histórias do Rock especial Legião Urbana na Rádio PutzGrila, a partir das 20h.
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Ingressos
Quiosque do Raul - Psicodália 2007
Vem chegando o fim do ano e as lembranças de que existem quatro dias em fevereiro de puro Rock’n’Roll voltam à mente. Falo do grande festival Psicodália.
Na próxima edição, a atração principal será a clássica banda Casa das Máquinas. Nem sabia que os caras ainda estavam na ativa. Particularmente, acho que vai ser melhor que o Sérgio Dias do ano passado. Vejo pela programação que terei também o prazer de rever ótimas bandas como O Sebbo e Casa de Orates.
Só estou com um grande problema: o site do festival não funciona e os cartazes não dizem onde vendem os ingressos aqui em Porto Alegre. Alguém tem uma luz? Alô? Klaus?
Por falar em ingresso, já tem uma puta fila na frente do Opinião para comprar as entradas pro Iron Maiden. O foda é que são R$100. E isso é dinheiro para pelo menos duas festas para alcoólatra nenhum botar defeito. Eis que chega um colega e ilumina um pouco minha dúvida: a Maria Rita era R$150. Vamos todos ao Iron.
E hoje tem o Led Zeppelin. Alguém vai?
Na próxima edição, a atração principal será a clássica banda Casa das Máquinas. Nem sabia que os caras ainda estavam na ativa. Particularmente, acho que vai ser melhor que o Sérgio Dias do ano passado. Vejo pela programação que terei também o prazer de rever ótimas bandas como O Sebbo e Casa de Orates.
Só estou com um grande problema: o site do festival não funciona e os cartazes não dizem onde vendem os ingressos aqui em Porto Alegre. Alguém tem uma luz? Alô? Klaus?
Por falar em ingresso, já tem uma puta fila na frente do Opinião para comprar as entradas pro Iron Maiden. O foda é que são R$100. E isso é dinheiro para pelo menos duas festas para alcoólatra nenhum botar defeito. Eis que chega um colega e ilumina um pouco minha dúvida: a Maria Rita era R$150. Vamos todos ao Iron.
E hoje tem o Led Zeppelin. Alguém vai?
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Papelão do artista em Porto Alegre
Porto Alegre viu a peça publicitária travestida de “jornalismo” na capa de Zero Hora de ontem. O uísque Passport trouxe o artista inglês Julian Beever, conhecido pelas suas pinturas de rua, para desenhar uma garrafa em 3D sobre uma cidade.
Eles só não contavam com o seguinte: a pintura ficou uma merda. Primeiro porque o local escolhido não tinha nada a ver com o desenho. Colocaram umas pranchas de compensado sobre a terra da Redenção. O cara é um artista de rua. Seria natural que o colocassem para pintar na rua.
Quando fui ver a “obra”, as madeiras já estavam envergadas, sem contar com a lona sobre o painel, que deixava tudo escuro. O comentário geral de quem se atrevia a parar para olhar era: “mas que merda!”.
Pois é, não deu certo..... Garanto que o carinha que pinta igrejas e motivos religiosos a giz na Rua da Praia vale muito mais a pena ser visto. Mas é claro que o jornalismo publicitário não podia queimar o cara. Honestidade não é o forte da imprensa, principalmente quando o negócio envolve dinheiro. Se eles mentem em coisas assim, totalmente sem importância, imaginem nas coisas sérias.
P.s.: A propósito, o superintendente da Polícia Federal no RS, Ildo Gasparetto, em entrevista a este jornalista e seus colegas para a Rádio da Universidade, largou a seguinte pérola sobre as algemas nos figurões: “quando a PF prendia ladrão de galinha, ‘subversivos’, e traficantezinhos, ninguém reclamava. Agora que estamos pegando as pessoas que roubam de verdade o povo brasileiro, eles reclamam que somos ‘muito rígidos’. Por favor...”
Eles só não contavam com o seguinte: a pintura ficou uma merda. Primeiro porque o local escolhido não tinha nada a ver com o desenho. Colocaram umas pranchas de compensado sobre a terra da Redenção. O cara é um artista de rua. Seria natural que o colocassem para pintar na rua.
Quando fui ver a “obra”, as madeiras já estavam envergadas, sem contar com a lona sobre o painel, que deixava tudo escuro. O comentário geral de quem se atrevia a parar para olhar era: “mas que merda!”.
Pois é, não deu certo..... Garanto que o carinha que pinta igrejas e motivos religiosos a giz na Rua da Praia vale muito mais a pena ser visto. Mas é claro que o jornalismo publicitário não podia queimar o cara. Honestidade não é o forte da imprensa, principalmente quando o negócio envolve dinheiro. Se eles mentem em coisas assim, totalmente sem importância, imaginem nas coisas sérias.
P.s.: A propósito, o superintendente da Polícia Federal no RS, Ildo Gasparetto, em entrevista a este jornalista e seus colegas para a Rádio da Universidade, largou a seguinte pérola sobre as algemas nos figurões: “quando a PF prendia ladrão de galinha, ‘subversivos’, e traficantezinhos, ninguém reclamava. Agora que estamos pegando as pessoas que roubam de verdade o povo brasileiro, eles reclamam que somos ‘muito rígidos’. Por favor...”
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Maratona etílica
Aí pessoal, voltei.
A ausência deveu-se à intensa maratona etílica empreendida em comemoração ao fim das atividades acadêmicas do seu Cossio.
Muita coisa aconteceu nesse pouco tempo: pizza (de novo) no Senado, Corinthians na segunda divisão (eu torci pro Inter contra o Goiás, a culpa não foi minha), Chávez derrotado no referendo (quem pode chama-lo de ditador?), e mais as coisas de sempre, desmatamento, corrupção, escravidão, etc......
Só para avisar que estou vivo. Amanhã voltamos com a crônicas do dia a dia.
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