sexta-feira, dezembro 21, 2007

Janis Joplin

Só quem é rocker entende o mundo do Rock’n’Roll. Estou com a biografia da Janis Joplin, escrita por Myra Friedman, em mãos e posso dizer tranqüilamente: é uma merda.
Em um trecho ela se mostra chocada com uma festa promovida pela Janis, em que todos estavam bêbados, e assim ficaram durante todo o fim de semana. Aquelas coisas normais, tipo gente vomitando no pátio, casais trepando nos quartos, desmaios, drogas, violão, viagens, enfim, uma festa.
Imagina se essa Myra chega a passar um fim de semana lá em casa?
Janis merecia uma biografia escrita por uma pessoa que soubesse do que está falando. A autora constantemente afirma que Janis, de certa maneira, procurava a morte. Muito pelo contrário. Como ela mesmo dizia, queria era aproveitar a vida no seu máximo. Claro que isso pode ser destrutivo, principalmente pelas influências nefastas que rondam o mundo da música. Mas daí a dizer que Janis era uma pobre coitada que não sabia o que estava fazendo tem uma grande diferença.
Grandes gênios são pessoas conturbadas. O que seria de nós, pobres mortais, se o “Triunvirato do Rock” (Janis / Morrison / Hendrix) não tivesse feito tudo o que fez?
Janis Joplin tinha sonhos, como todos nós: queria ser amada, queria ser livre e feliz. A mim parece que quem os busca com mais afinco corre mais riscos.
Vale a pena? Claro que sim!!!

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