A política é mesmo uma atividade viciada. Não existe pensamento progressista ou ações que possam beneficiar realmente a população dentro desse esquema.
Saio da Ufrgs neste fim de ano e me sinto apto a falar sobre a política estudantil. Assim como os profissionais, os aprendizes universitários não querem saber de questões ideológicas e filosóficas. O cara que luta por um restaurante na Esef e propagandeia que essa é sua grande conquista é exatamente igual ao político que acha que fez grande coisa quando consegue aprovar uma emenda para a construção de uma estrada, ou para compra de ambulâncias, ou para, quem sabe, a construção de um restaurante....
As “lutas” são midiáticas. Na época do aumento das passagens de ônibus fazem um show de protesto e depois fica tudo na mesma. Os empresários tinham que ter medo dos estudantes, mas sabem que uma vez terminada aquela apresentação são eles que mandam. As papeleiras estão destruindo o nosso estado e os militantes não fazem nada, talvez um “ato”, ou uma passeata. Assim não tem como mobilizar a comunidade.
Claro, o importante é o restaurante a R$ 1,30 para o pessoal da classe média. As pessoas que fazem sopa de papelão sob um viaduto a 100 metros do DCE representam uma “questão estrutural”.
Enquanto a política institucional continuar existindo nada vai mudar. Cada vez mais concordo com a frase estampada na minha camiseta dos tempos de punk: “só seremos livres no dia em que o último político for enforcado nas tripas do último padre”.
Faça-se o caos. Contribua:
- plante cannabis na rua;
- tome canha na calçada com os mendigos;
- não ande de carro;
- visite a firma e troque uma idéia com o gerente;
- plante uma árvore;
- cuspa num político;
- irrite a polícia;
..............
Saio da Ufrgs neste fim de ano e me sinto apto a falar sobre a política estudantil. Assim como os profissionais, os aprendizes universitários não querem saber de questões ideológicas e filosóficas. O cara que luta por um restaurante na Esef e propagandeia que essa é sua grande conquista é exatamente igual ao político que acha que fez grande coisa quando consegue aprovar uma emenda para a construção de uma estrada, ou para compra de ambulâncias, ou para, quem sabe, a construção de um restaurante....
As “lutas” são midiáticas. Na época do aumento das passagens de ônibus fazem um show de protesto e depois fica tudo na mesma. Os empresários tinham que ter medo dos estudantes, mas sabem que uma vez terminada aquela apresentação são eles que mandam. As papeleiras estão destruindo o nosso estado e os militantes não fazem nada, talvez um “ato”, ou uma passeata. Assim não tem como mobilizar a comunidade.
Claro, o importante é o restaurante a R$ 1,30 para o pessoal da classe média. As pessoas que fazem sopa de papelão sob um viaduto a 100 metros do DCE representam uma “questão estrutural”.
Enquanto a política institucional continuar existindo nada vai mudar. Cada vez mais concordo com a frase estampada na minha camiseta dos tempos de punk: “só seremos livres no dia em que o último político for enforcado nas tripas do último padre”.
Faça-se o caos. Contribua:
- plante cannabis na rua;
- tome canha na calçada com os mendigos;
- não ande de carro;
- visite a firma e troque uma idéia com o gerente;
- plante uma árvore;
- cuspa num político;
- irrite a polícia;
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