Já falei sobre escravidão aqui, mas este parecia um assunto distante, coisa de São Paulo, Mato Grosso e Pará. Parecia. Em Cacequi, região central do RS, um grupo de trabalhadores era escravizado por uma madeireira.
Como sempre, a escravidão está intimamente ligada à monocultura. Lá no norte, cana, aqui, eucalipto. Acho engraçado que nos chamam de radicais quando falamos que essas empresas, e essas culturas, são criminosas. E o pior, com a negativa da Câmara dos Deputados em aprovar o projeto de lei que regulamenta a punição para quem mantém trabalhadores em regime escravocrata, tudo vai continuar na mesma. A tal empresa só precisa pagar uma indenização aos trabalhadores e fica por isso mesmo. Nada de desapropriação de terras, nada de cadeia, nem multa vão pagar.
O pior: ninguém sabe o nome da tal empresa. Será? Ou a imprensa não quer que mais alguns de seus amigos sejam prejudicados? Qualquer estudante do 1º semestre de jornalismo que fosse mandado para Cacequi descobriria em menos de cinco minutos o nome dos bandidos. E mais, criaram um eufemismo: “trabalhadores em condições análogas à de escravidão”. E eu chego a perder o sono pensando no que seriam as tais “condições análogas a de escravidão”.
Como sempre, a escravidão está intimamente ligada à monocultura. Lá no norte, cana, aqui, eucalipto. Acho engraçado que nos chamam de radicais quando falamos que essas empresas, e essas culturas, são criminosas. E o pior, com a negativa da Câmara dos Deputados em aprovar o projeto de lei que regulamenta a punição para quem mantém trabalhadores em regime escravocrata, tudo vai continuar na mesma. A tal empresa só precisa pagar uma indenização aos trabalhadores e fica por isso mesmo. Nada de desapropriação de terras, nada de cadeia, nem multa vão pagar.
O pior: ninguém sabe o nome da tal empresa. Será? Ou a imprensa não quer que mais alguns de seus amigos sejam prejudicados? Qualquer estudante do 1º semestre de jornalismo que fosse mandado para Cacequi descobriria em menos de cinco minutos o nome dos bandidos. E mais, criaram um eufemismo: “trabalhadores em condições análogas à de escravidão”. E eu chego a perder o sono pensando no que seriam as tais “condições análogas a de escravidão”.
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