Estou com a revista argentina Noticias de la semana, de 24 de novembro, em mãos. Apesar de não conhecer a fundo a imprensa dos hermanos, nem ser capaz de julgar de que lado a publicação está, algumas constatações aparecem logo na primeira lida.
Para eles, a palavra “ideologia” não é proibida e não tem qualquer sentido pejorativo ou negativo. Ideologia é ideologia. Em uma matéria sobre o novo ministro da Economia, Martín Lousteau, a revista coloca que:
“el virtual ‘equipo paralelo’ que armo en el Banco Província siempre funcionó bajo el concepto de que la evolución de la macro obedece principalmente a decisiones políticas e ideológicas. Es lo que él mismo piensa: ‘Yo tengo uma ideologia clara y apelo a las herramientas y a la mejor solución técnica a partir de ella’”.
“En pocas palabras: Lousteau – um economista atípico, ortodoxo por formación y keynesiano por vocación, heterodoxo para los liberales – hace rato a que está alineado políticamente a los Kirchner”.
Chega. Agora imaginem o frenesi das revistas e grandes jornais brasileiros se um ministro daqui chegasse a se dizer keynesiano e que toma decisões ideológicas na conduta da política econômica. Seria o caos.
A imprensa brasileira está dominada pelo discurso único neoliberal e parece não ter se dado conta de que o resto do mundo já não pensa mais assim. O Consenso de Washington faliu países, matou milhares de pessoas, acabou com economias e os colunistas e repórteres da Veja, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, e toda a turma ainda acham que é a salvação do País. Zero Hora escapa dessa crítica. Para eles neoliberalismo é coisa de comunista. O pessoal ali prefere um regime fascista. Não me espantaria encontrar proteções de tela nos computadores com fotos do General Franco. Bem, na verdade me espantaria, a sua ignorância não lhes permite saber quem foi Franco. Agora, do Capitão Nascimento eu garanto que tem.....
Para eles, a palavra “ideologia” não é proibida e não tem qualquer sentido pejorativo ou negativo. Ideologia é ideologia. Em uma matéria sobre o novo ministro da Economia, Martín Lousteau, a revista coloca que:
“el virtual ‘equipo paralelo’ que armo en el Banco Província siempre funcionó bajo el concepto de que la evolución de la macro obedece principalmente a decisiones políticas e ideológicas. Es lo que él mismo piensa: ‘Yo tengo uma ideologia clara y apelo a las herramientas y a la mejor solución técnica a partir de ella’”.
“En pocas palabras: Lousteau – um economista atípico, ortodoxo por formación y keynesiano por vocación, heterodoxo para los liberales – hace rato a que está alineado políticamente a los Kirchner”.
Chega. Agora imaginem o frenesi das revistas e grandes jornais brasileiros se um ministro daqui chegasse a se dizer keynesiano e que toma decisões ideológicas na conduta da política econômica. Seria o caos.
A imprensa brasileira está dominada pelo discurso único neoliberal e parece não ter se dado conta de que o resto do mundo já não pensa mais assim. O Consenso de Washington faliu países, matou milhares de pessoas, acabou com economias e os colunistas e repórteres da Veja, Folha de São Paulo, Estadão, O Globo, e toda a turma ainda acham que é a salvação do País. Zero Hora escapa dessa crítica. Para eles neoliberalismo é coisa de comunista. O pessoal ali prefere um regime fascista. Não me espantaria encontrar proteções de tela nos computadores com fotos do General Franco. Bem, na verdade me espantaria, a sua ignorância não lhes permite saber quem foi Franco. Agora, do Capitão Nascimento eu garanto que tem.....
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