sexta-feira, junho 08, 2007

Jogos

Demônios e santos jogam do mesmo lado
Brincam com a vida
Na minha, na sua frágil mente humana
O espetáculo está aí

Sou um peão ou sou a mão?
Sou ator, diretor, sou público?
A cerimônia não tem nome, não tem fim
Dancemos?

Enquanto observo participo do jogo
Enquanto canto, sou observado
Papéis são só papéis
E tu, quem és na realidade?

Não te conheço, nem pretendo tanto
Não te entendo, apesar de querer tanto

Não posso ser perfeito
Te queria imperfeita comigo
O imperfeito é quem ama
A perfeição te deu o medo

Quem ganha?
Eu perco

Um comentário:

Dani disse...

Se aventurando na poesia, irmão!? Massa, somos uma eterna contradição mesmo...
abraço, Muri!!!