Demônios e santos jogam do mesmo lado
Brincam com a vida
Na minha, na sua frágil mente humana
O espetáculo está aí
Sou um peão ou sou a mão?
Sou ator, diretor, sou público?
A cerimônia não tem nome, não tem fim
Dancemos?
Enquanto observo participo do jogo
Enquanto canto, sou observado
Papéis são só papéis
E tu, quem és na realidade?
Não te conheço, nem pretendo tanto
Não te entendo, apesar de querer tanto
Não posso ser perfeito
Te queria imperfeita comigo
O imperfeito é quem ama
A perfeição te deu o medo
Quem ganha?
Eu perco
Um comentário:
Se aventurando na poesia, irmão!? Massa, somos uma eterna contradição mesmo...
abraço, Muri!!!
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