sexta-feira, julho 27, 2007

Movimento

Nessa época de maravilhas, posso dizer tranqüilamente que uma delas é passar a tarde em casa. Mente já distorcida. A única dúvida é entre Jefferson Airplane e Lynard Skynard. A única preocupação é com a lasanha que está no forno. Sinto-me um verdadeiro privilegiado.
Faço parte da menor minoria: os que sabem o quanto isso tudo que está aí fora é uma palhaçada.
Nossa organização subversiva semi-clandestina está em plena atividade:

1. No momento estamos muito preocupados com o fato de que as bandas de hoje em dia não fazem mais filmes. The Song Remains The Same, The Wall, Woodstock, Tommy, A Hard Days Night, Rock'n'Roll Circus. O Rock'n'Roll só atingiu a sua magnitude por causa do cinema. O filme Sementes da Violência (Blackboard Jungle) foi o veículo que difundiu (We're Gonna) Rock Around the Clock, de Bill Haley & The Comets, em todo o planeta, para desespero dos donos das salas. Os filmes do Elvis. Jim Morisson era metido a cineasta. Tudo foi reduzido a clipe e agora ao nada.

2. O movimento pró cannabis plantada nos espaços públicos cresce vertiginosamente. Já podemos observar mudas bem desenvolvidas em vários pontos da cidade. A esperança é de que no verão já desfrutemos de deliciosos camarões.

3. Por fim, estamos reunido assinaturas para que seja instituída a lei que proíbe todo ser vivo de fazer aquilo que não quer. Pelo menos até que a coisa se ajeite. O mundo precisa papar um pouco, não para refletir; para não fazer nada mesmo.

Em meio a tantas atividades ainda encontramos um tempo para relaxar e beber uma cervejinha no bar.

Um comentário:

Rita Queiroz disse...

ahhh, isso foi uma epoca, o negocio é criar algo novo, fazer a diferença mesmo pra menor minoria. bjo grande! quando consigo venho aqui ler!