Não gosto de escrever sobre notícias do dia-a-dia. O que aí está todos podem ver, e cada um que tire suas próprias conclusões. A imbecilidade é livre.
No entanto, a repercussão de um fato acontecido no último fim de semana merece um comentário. Nosso presidente foi vaiado no Maracanã, o estádio que “vaia até minuto de silêncio”, como diria Nelson Rodrigues. Fosse um jogo de futebol, seria perfeitamente compreensível, afinal o povão, com gosta de dizer o pessoal dos carros importados, não tem educação e respeito.
Sexta não tinha nada de futebol. Era a abertura do Pan, e o povão estava muito longe dali, tentando sobreviver às investidas do “Caveirão”. Quem, por acaso, pode pagar R$150 para ver uma abertura de jogos? Imagino que o estacionamento estava recheado de Mercedes, BMW, Honda.....
O que quero dizer é que o presidente deveria estar feliz com as vaias. Foi a manifestação de quem é contra dar dinheiro para os miseráveis comerem, de quem fica nervoso com duas horas de atraso na sua viagem para a Europa. Foi a revolta de quem não quer ver os negros na Universidade, dos empresários que diminuíram seus lucros de 10 para 9 milhões.
Ou seja, foi a vaia mais reacionária que o “Maraca” já viu.
No entanto, a repercussão de um fato acontecido no último fim de semana merece um comentário. Nosso presidente foi vaiado no Maracanã, o estádio que “vaia até minuto de silêncio”, como diria Nelson Rodrigues. Fosse um jogo de futebol, seria perfeitamente compreensível, afinal o povão, com gosta de dizer o pessoal dos carros importados, não tem educação e respeito.
Sexta não tinha nada de futebol. Era a abertura do Pan, e o povão estava muito longe dali, tentando sobreviver às investidas do “Caveirão”. Quem, por acaso, pode pagar R$150 para ver uma abertura de jogos? Imagino que o estacionamento estava recheado de Mercedes, BMW, Honda.....
O que quero dizer é que o presidente deveria estar feliz com as vaias. Foi a manifestação de quem é contra dar dinheiro para os miseráveis comerem, de quem fica nervoso com duas horas de atraso na sua viagem para a Europa. Foi a revolta de quem não quer ver os negros na Universidade, dos empresários que diminuíram seus lucros de 10 para 9 milhões.
Ou seja, foi a vaia mais reacionária que o “Maraca” já viu.
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