terça-feira, janeiro 29, 2008

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Um pouco de poesia. Antiga, mas sempre nova...
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Deslizando sobre as escamas da cobra
Tomo distância do meu coração
E não há bálsamo ou fragrâncias
Que diminuam a dor da saudade

Vida que anseia pela tua voz
Depois de longo pouco tempo
Tenho em tuas mão a lembrança
Do toque suave de tua pele
E do teu sorriso sincero que ilumina meu peito
Perdido no breu da solidão.

Amor, me espere que sempre voltarei
Teu colo é minha verdadeira morada
E só em teus lábios posso respirar
O ar puro da vida que encontrei.

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