Todos têm uma rotina, por menor que seja, e a minha é dar uma olhada nos sites de notícia, já na primeira parte da manhã (minha manhã). Na verdade nem precisava tanto, todos falam a mesma coisa. Hoje por exemplo temos: eleições nos EUA, atentado no Paquistão, obras do Masp, Oi quer comprar a BrT, Lula quer aumentar impostos, Bush no Oriente médio, primeiro beijo do Big Brother, crise energética, etc, etc, etc.
Na caça de alguma notícia de verdade vou vasculhando o mundo digital. BBC, Reuters, Folha de São Paulo, Estadão, Jornal do Brasil, nada de interessante, uma cópia generalizada. Até que me deparo com Zero Hora, orgulho do jornalismo gaúcho, e encontro a seguinte manchete:
“Ursinho polar ganha cobertor”
Era tudo o que eu precisava. Parece-me que o mundo está mais tranqüilo agora. A humanidade tem salvação: só um ser elevado e de extrema sensibilidade daria um cobertor para um “ursinho” polar. Mas não é só isso, ele, que ainda não tem nome, ganha uma mamadeira a cada quatro horas.
Agora posso andar sem preocupação pelas ruas de Porto Alegre nesse tórrido verão. Nada vai abalar minha alegria. Os pedintes, os mendigos, as filas nos hospitais, os desempregados, as injustiças, nada disso tem importância, afinal, um “ursinho” polar vai sobreviver na Alemanha.
Na caça de alguma notícia de verdade vou vasculhando o mundo digital. BBC, Reuters, Folha de São Paulo, Estadão, Jornal do Brasil, nada de interessante, uma cópia generalizada. Até que me deparo com Zero Hora, orgulho do jornalismo gaúcho, e encontro a seguinte manchete:
“Ursinho polar ganha cobertor”
Era tudo o que eu precisava. Parece-me que o mundo está mais tranqüilo agora. A humanidade tem salvação: só um ser elevado e de extrema sensibilidade daria um cobertor para um “ursinho” polar. Mas não é só isso, ele, que ainda não tem nome, ganha uma mamadeira a cada quatro horas.
Agora posso andar sem preocupação pelas ruas de Porto Alegre nesse tórrido verão. Nada vai abalar minha alegria. Os pedintes, os mendigos, as filas nos hospitais, os desempregados, as injustiças, nada disso tem importância, afinal, um “ursinho” polar vai sobreviver na Alemanha.
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