Tenho sérias dúvidas sobre os movimentos da bolsa de valores. É óbvio que devem ser dúvidas idiotas, facilmente explicáveis por mentes mais esclarecidas.
Algumas empresas como a Gerdau, ou a Vale do Rio Doce, por exemplo, têm suas ações valorizadas dia após dia. Seus papéis fazem parte de qualquer carteira de investidor, pois representam uma segurança em face de negócios mais arriscados.
Aí vem a primeira pergunta: será que eles aumentam diariamente a sua produção de ferro e aço?
Bem, até aí tudo bem, até podemos supor que seja um aumento de valor verdadeiro. Vamos aos números. Uma ação Gerdau PN começou o ano de 2007 valendo R$35, e terminou em R$51. Digamos que um cidadão tivesse, em janeiro, 35 mil reais para investir e tenha comprado tudo em ações desse tipo. Em dezembro ele pode comemorar o recebimento de um salário mensal de R$1.333, ou uma bolada de R$16.000. Que feliz cidadão; em um ano ganhou um carro. Apesar de ser um bom investimento, os valores parecem ainda pequenos. Mas, se contarmos que a Gerdau S.A. tem 436 milhões de ações preferenciais, temos que a empresa rendeu R$6.976.000.000.000.
Será que existe esse número? Qual é o respaldo no mundo real que tem tamanha quantia?
O mercado financeiro opera em termos totalmente subjetivos. Digamos que a imprensa comece a divulgar notícias sobre a poluição que as siderúrgicas promovem, ou a insatisfação dos trabalhadores, ou, quem sabe, algum caso de corrupção dentro da empresa. As ações, com certeza, caem de valor, e todo aquele número estrondoso do parágrafo anterior simplesmente some, de um dia para o outro. Vemos que a empresa entra em crise sem ter reduzido um milímetro sequer de chapas de aço fundidas.
Mas é claro que isso não acontece. Essas grandes corporações têm um atuante e sempre atento sistema de relações públicas. Esse setor é tão importante quanto o chão de fábrica para o lucro da empresa. São eles que tratam do sistema subjetivo que transforma a Gerdau, por exemplo, em um dos “orgulhos do Brasil”. Como é que pode, uma empresa que só visa o lucro e o engorde das contas dos seus donos ser um dos “orgulhos do Brasil”?
Enquanto as pessoas aceitarem esse tipo de valor que não tem nada, absolutamente nada a ver com a realidade, continuaremos a viver entre números como 6.976.000.000.000..........
Algumas empresas como a Gerdau, ou a Vale do Rio Doce, por exemplo, têm suas ações valorizadas dia após dia. Seus papéis fazem parte de qualquer carteira de investidor, pois representam uma segurança em face de negócios mais arriscados.
Aí vem a primeira pergunta: será que eles aumentam diariamente a sua produção de ferro e aço?
Bem, até aí tudo bem, até podemos supor que seja um aumento de valor verdadeiro. Vamos aos números. Uma ação Gerdau PN começou o ano de 2007 valendo R$35, e terminou em R$51. Digamos que um cidadão tivesse, em janeiro, 35 mil reais para investir e tenha comprado tudo em ações desse tipo. Em dezembro ele pode comemorar o recebimento de um salário mensal de R$1.333, ou uma bolada de R$16.000. Que feliz cidadão; em um ano ganhou um carro. Apesar de ser um bom investimento, os valores parecem ainda pequenos. Mas, se contarmos que a Gerdau S.A. tem 436 milhões de ações preferenciais, temos que a empresa rendeu R$6.976.000.000.000.
Será que existe esse número? Qual é o respaldo no mundo real que tem tamanha quantia?
O mercado financeiro opera em termos totalmente subjetivos. Digamos que a imprensa comece a divulgar notícias sobre a poluição que as siderúrgicas promovem, ou a insatisfação dos trabalhadores, ou, quem sabe, algum caso de corrupção dentro da empresa. As ações, com certeza, caem de valor, e todo aquele número estrondoso do parágrafo anterior simplesmente some, de um dia para o outro. Vemos que a empresa entra em crise sem ter reduzido um milímetro sequer de chapas de aço fundidas.
Mas é claro que isso não acontece. Essas grandes corporações têm um atuante e sempre atento sistema de relações públicas. Esse setor é tão importante quanto o chão de fábrica para o lucro da empresa. São eles que tratam do sistema subjetivo que transforma a Gerdau, por exemplo, em um dos “orgulhos do Brasil”. Como é que pode, uma empresa que só visa o lucro e o engorde das contas dos seus donos ser um dos “orgulhos do Brasil”?
Enquanto as pessoas aceitarem esse tipo de valor que não tem nada, absolutamente nada a ver com a realidade, continuaremos a viver entre números como 6.976.000.000.000..........
Nenhum comentário:
Postar um comentário