Histórias acontecem sem querer.
Ontem fomos ver o glorioso Sport Club Internacional estrear no Gigante da Beira Rio. Temperatura agradável para a prática do esporte (no meu caso halterocopismo), torcida animada e bom futebol. O pobre do Veranópolis bem que tentou colocar os onze jogadores dentro do gol, mas nem assim resistiram ao Colorado que, numa jogada em que Nilmar driblou toda a zaga e cruzou, Iarley arrematou de cabeça para as redes.
A alegria só não foi completa porque olhei para os lados e não estavam lá os tradicionais companheiros de jogo, Fran e Fred, que agora moram longe, longe....
Mas fora essa falta, estavam todos lá. O pessoal da MA.CA.CO., o chatão bêbado como sempre, os cambistas “arquibancada e cadeira” e, é claro, o “chocolate, limão e uva”. Estava também um outro companheiro que, assim como nós, assiste ao jogo sempre no mesmo lugar. Sempre, todos os jogos, o que acabou por nos tornar conhecidos. Aquela coisa de “e aí, como é que está o amigo” e nada mais. Ontem ele estava com o filho e a turma completou-se com o Diego Gaita.
Eis que com a alegria dos dois a zero saímos para tomar uma bira juntos no Mac Aurio, enquanto a criança comia um burguer. Conversa vai, conversa vem, e não sei por que cargas d’água o cara, que agora já é Rodrigo, mais conhecido como Camarão, larga a seguinte pérola: “o Fughetti Luz foi meu pai de criação”. Quase me babei todo com a cerveja. Para quem não sabe, o Fughetti foi um dos pioneiros do Rock aqui no Rio Grande. Alguma coisa tipo o que o Raul Seixas foi para a Bahia. Suas bandas Liverpool e Bixo da Seda são cultuadas por todos aqueles que sabem apreciar o bom Rock’n’Roll. Pergunto por onde anda o cara. “Ele está morando num sítio lá em Tapes. Faz tempo que a gente não vai lá comer um churrasco, né filhão?”. “Pior, já to com saudades dele”.
Aí fico pensando, será que só eu me emociono com esse tipo de coisa? O Camarão ainda me conta que viajou o Brasil inteiro com o Bixo da Seda, que conhece todos os grandes rockers, que fez muita festa com os caras....
Para resumir: de conhecido, o Camarão passou a ser considerado um grande amigo.
Ontem fomos ver o glorioso Sport Club Internacional estrear no Gigante da Beira Rio. Temperatura agradável para a prática do esporte (no meu caso halterocopismo), torcida animada e bom futebol. O pobre do Veranópolis bem que tentou colocar os onze jogadores dentro do gol, mas nem assim resistiram ao Colorado que, numa jogada em que Nilmar driblou toda a zaga e cruzou, Iarley arrematou de cabeça para as redes.
A alegria só não foi completa porque olhei para os lados e não estavam lá os tradicionais companheiros de jogo, Fran e Fred, que agora moram longe, longe....
Mas fora essa falta, estavam todos lá. O pessoal da MA.CA.CO., o chatão bêbado como sempre, os cambistas “arquibancada e cadeira” e, é claro, o “chocolate, limão e uva”. Estava também um outro companheiro que, assim como nós, assiste ao jogo sempre no mesmo lugar. Sempre, todos os jogos, o que acabou por nos tornar conhecidos. Aquela coisa de “e aí, como é que está o amigo” e nada mais. Ontem ele estava com o filho e a turma completou-se com o Diego Gaita.
Eis que com a alegria dos dois a zero saímos para tomar uma bira juntos no Mac Aurio, enquanto a criança comia um burguer. Conversa vai, conversa vem, e não sei por que cargas d’água o cara, que agora já é Rodrigo, mais conhecido como Camarão, larga a seguinte pérola: “o Fughetti Luz foi meu pai de criação”. Quase me babei todo com a cerveja. Para quem não sabe, o Fughetti foi um dos pioneiros do Rock aqui no Rio Grande. Alguma coisa tipo o que o Raul Seixas foi para a Bahia. Suas bandas Liverpool e Bixo da Seda são cultuadas por todos aqueles que sabem apreciar o bom Rock’n’Roll. Pergunto por onde anda o cara. “Ele está morando num sítio lá em Tapes. Faz tempo que a gente não vai lá comer um churrasco, né filhão?”. “Pior, já to com saudades dele”.
Aí fico pensando, será que só eu me emociono com esse tipo de coisa? O Camarão ainda me conta que viajou o Brasil inteiro com o Bixo da Seda, que conhece todos os grandes rockers, que fez muita festa com os caras....
Para resumir: de conhecido, o Camarão passou a ser considerado um grande amigo.
Um comentário:
Não Muri, não é só tu que te emociona com essas coisas, me arrepiei toda com a história do Camarão! Até fiquei afinzona de conhecer o figura, o filhão e comer um churrascão no sítio lá com o "pessoal da banda".... Mais uma história incrível...
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